terça-feira, 25 de agosto de 2009

Como agir durante uma crise convulsiva

Seja qual for a causa, crises convulsivas em cães são sempre problemas sérios e potencialmente prejudiciais.
É muito importante manter a calma quando seu animal convulsionar. Certifique-se de que seu cão está um local em que ele não possa machucar a si mesmo, como em escadas, móveis, objetos pontiagudos, e outras possíveis fontes de lesão. Objetos próximos ou o próprio cão devem ser removidos sutilmente para locais seguros.
Coloque algo macio como uma toalha por baixo da cabeça do animal durante a convulsão. Nunca coloque sua mão próxima a boca do animal, ele pode te morder sem intenção.
Tente ter algum tipo de contato com o animal, como uma mão ou um braço sobre seu corpo, desta forma o animal se sentirá mais seguro e não terá a impressão de que está sendo contido. Uma contenção mal feita também pode levar a lesões indesejáveis.
Não há necessidade de se segurar a língua do animal. Fale com ele em um tom calmo e com a voz baixa. Ele não poderá responder, mas pode ouvir sua voz. Isso o ajudará a relaxar mais facilmente quando a convulsão terminar.
Após a convulsão, mantenha o ambiente com o mínimo possível de barulhos, como televisão, rádios, pessoas passando e se possível com pouca iluminação.
Tome nota de dados sobre a convulsão, como tempo de duração, quais músculos/agrupamentos musculares estavam envolvidos e o tempo necessário para restauração completa do estado normal. Quanto mais detalhes você der para o seu veterinário, melhor ele irá poder diagnosticar a causa e estabelecer o tratamento correto para o problema.
Visto que crises convulsivas podem ser traumáticas para você e para seu cão, o principal é que se permaneça calmo. Se você ficar calmo, ele também ficará.

domingo, 19 de julho de 2009

Coceira e alergia nos cães


Lidar com um animal de estimação se coçando pode ser uma experiência extremamente frustrante para os proprietários, e pode verdadeiramente testar os limites da ligação humano-animal.
A coceira e o morder persistente do animal podem resultar em auto-escoriações e em feridas abertas.
As causas mais comuns de prurido crônico caem em dois grupos: parasitas externos e alergias.

Os parasitas externos que mais comumente causam dermatites e prurido crônico incluem as pulgas e a sarna sarcóptica. Recomendamos sempre o controle mesmo que preventivo das pulgas, pois essas podem piorar muito problemas alérgicos dos cães e gatos.

A alergia é um estado de hipersensibilidade em que a exposição a uma substância inofensiva induz o corpo a reagir de forma excessiva.
A incidência das alergias tem aumentado nos seres humanos e em seus animais de estimação. Pessoas com alergias geralmente apresentam um quadro de olhos lacrimejantes, corrimentos nasais e espirros, ou asma. Enquanto que os cães raramente têm alergias respiratórias, apresentando mais comumente os efeitos da hiperssensibilidade como problemas de pele. Embora exista uma variedade enorme de apresentações, pode ser visto vermelhidão da pele, infecções de pele e ouvido, prurido e perda de pêlos.

Estes são os tipos mais comuns de alergias:
Alergia a picada de ectoparasitos - A dermatite alérgica a picada da pulga é a doença de pele mais comum nos cães e gatos. Para o paciente alérgico, o controle total da pulga é essencial para que o animal permaneça livre de sintomas. "Eu nunca vi pulga em meu animal de estimação.” Você pode não vê-los, mas isso não significa que eles não passaram por lá. A alergia é causada pela saliva da pulga, e é preciso apenas de algumas mordidas para induzir o problema. Porque a alergia da pulga é tão comum, recomendamos que o controle da pulga seja instituído antes de prosseguir com o diagnóstico para outras alergias.

Alergia alimentar - Alguns animais de estimação desenvolvem hipersensibilidades específicas aos componentes de suas dietas. O alérgeno é geralmente uma proteína ou um hidrato de carbono principalmente encontrado em ingredientes como a carne, o milho, o trigo, ou a soja. Outros ingredientes como conservantes e corantes também são alérgenos potenciais. O diagnóstico da alergia alimentar exige que o animal seja testado com dietas estritas especiais que contenham somente ingredientes que ele nunca tenha comido antes, durante 10 a 16 semanas. Se o prurido desaparecer, o diagnóstico de alergia alimentar é confirmado.

Dermatite atópica - A dermatite atópica é uma predisposição herdada a desenvolverem-se problemas de pele pela exposição a uma variedade de substâncias comuns e normalmente inofensivas que incluem o pólen, gramas e plantas, ácaros, poeira da casa, e esporos do mofo. O diagnóstico da dermatite atópica é feito baseado nos resultados do teste de reação intradérmico da pele.
Avaliar os resultados deste teste ajuda-nos a compilar uma lista de alérgenos para diminuir a sensibilidade do animal, por medicações e/ou diminuição da exposição à causa primária. Às vezes é necessário que se repita o teste por várias vezes para se avaliar exatamente o causador da alergia.

As alergias são frequentemente a causa primária para o aparecimento de infecções da pele e do ouvido. Infecções bacterianas e fúngicas, embora secundárias à alergia, podem causar um aumento intenso de prurido. O tratamento em longo prazo com antibióticos e anti-fúngicos é exigido, geralmente, junto com programas de banho medicamentosos.
Infelizmente, não há nenhuma cura para a alergia e esse é geralmente um problema para toda a vida. Procuramos controlar as alergias e melhorar a qualidade de vida para o proprietário e para o animal de estimação.
A terapia sintomática pode ajudar a reduzir o prurido. Corticóides tais como a prednisona são frequentemente empregados para reduzir a reação alérgica, entretanto o uso prolongado destes pode induzir a uma série de problemas colaterais indesejáveis ao animal. Por isso, encorajamos a realização de testes para um tratamento mais específico.